Bolsa opera em queda, mas segue acima dos 118 mil pontos



O Ibovespa buscava se sustentar acima dos 118 mil pontos nesta segunda-feira, embora afetado por ajustes após rondar máximas históricas na última sexta-feira, com o começo da semana marcado pela falta da referência de Wall Street e com vencimento de opções sobre ações na B3.

Às 12h40, o Ibovespa caía 0,14%, a 118.315,96 pontos. O volume financeiro somava 14,6 bilhões de reais.

Na última sexta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 1,52%, a 118.478,30 pontos, na máxima do dia, acumulando na semana passada alta de 2,58%.

No Twitter, o BTG Pactual digital destacou que a segunda-feira promete ser menos movimentada, com as bolsas norte-americanas fechadas devido ao feriado de Martin Luther King.

“Destaque fica com o Fórum Econômico em Davos, que começa hoje e vai até o fim da semana”, avaliou, citando que o ministro da Economia, Paulo Guedes, representará o Brasil no evento.

Da pauta econômica doméstica, citando pesquisa Focus divulgada mais cedo, a equipe da Necton destacou que, pelo menos por ora, as expectativas do mercado não foram influenciadas pela série de indicadores econômicos fracos da última semana.

No levantamento semanal do Banco Central, as estimativas apontam crescimento de 2,31% em 2020 ante 2,3% na semana anterior e 2,5% em 2021.

Diante de alguns receios com o ritmo mais lento da retomada econômica sugerido em dados recentes, também merece atenção revisões de estimativas pelo FMI, que elevou previsão para o crescimento do PIB este ano para 2,2%.

Destaques
– RD avançava 3,5%, a 119,75 reais, tendo de pano de fundo melhora na recomendação dos papéis pelo Credit Suisse, de ‘underperform’ para ‘neutra’, bem como elevação do preço-alvo de 54 para 125 reais. “Perspectiva saudável, embora não seja uma barganha”, escreveram os analistas no relatório.

– CIA HERING ON perdia 2,1%, destaque negativo do Ibovespa, ampliando as perdas em 2020 para quase 9%. Entre outras varejistas de vestuário, embora com perfis diferentes. LOJAS RENNER ON tinha oscilação negativa de 0,02% e RESTOQUE ON, que não está no Ibovespa, subia 0,3%.

– SUZANO recuava 1,4%, também entre as maiores quedas, engatando o terceiro pregão negativo, após acumular valorização de mais de 13% nos dez primeiros pregões do ano.

– BRADESCO PN perdia 0,9%, pesando negativamente no Ibovespa, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN tinha variação negativa de 0,6%. BANCO DO BRASIL ON mostrava decréscimo de 0,2%.

– VALE ON cedia 0,6%, em trajetória parecida com a de papéis do setor de mineração e siderurgia na Europa, apesar da alta dos futuros do minério de ferro na China nesta segunda-feira.

– PETROBRAS PN subia 0,2% e PETROBRAS ON ganhava 0,5%, com alta de contratos futuros do petróleo no exterior.

– IGUATEMI ON valorizava-se 0,4%, após divulgar estimativas para 2020, entre elas previsão de crescimento entre 8% e 13% da receita líquida em 2020.

– ÂNIMA EDUCAÇÃO ON, que não está no Ibovespa, avançava 0,6% após anunciar oferta primária de até 30,35 milhões de ações ordinárias com esforços restritos, que deve ser precificada em 29 de janeiro. No setor de educação, COGNA ON perdia 1,5% e YDUQS ON caía 1,8%.

Fonte: EXAME
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